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Uso excessivo da tecnologia digital, uma realidade que se intensificou durante a pandemia, tem provocado alguns desafios na educação das crianças.
A liberação dos celulares e tablets para distrair e até mesmo auxiliar na aprendizagem também aumentou o tempo de lazer nos equipamentos eletrônicos.
As consequências já detectadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria apontam crescimento da dependência digital, problemas de saúde mental como irritabilidade, ansiedade, depressão, déficit de atenção e transtornos do sono.
Um dos motivos do comprometimento do descanso noturno é a luz dos aparelhos, que tem um feixe azul capaz de inibir a produção de melatonina, hormônio necessário para indicar ao corpo que está na hora de repousar.
Outro agravante é a fixação por redes sociais, como Tik Tok, Facebook, WhatsApp e Instagram, que instigam a aceleração do cérebro, explica a médica Sandra Doria, do Instituto do Sono.
Ela explicou ao blog de Rita Lisauskas, no Estadão, que o estímulo para continuar navegando nas redes é provocado pela liberação de dopamina, que ao contrário da melatonina, tem o efeito de deixar o corpo alerta.
Essa aceleração cerebral compromete o acesso ao modo descanso e interfere no aprofundamento do sono, inclusive, deixando a pessoa mais sensível ao despertar precoce.
A criança também fica mais inquieta quando vai deitar, e tenta compensar a agitação com a sensação de sede, fome ou mesmo de falar.
A especialista recomenda aos pais cessar a atividade dos filhos no celular ou tablet ao menos uma hora antes de dormir.
Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil aponta que 86 POR CENTO das crianças e adolescentes brasileiros entre 9 e 17 anos estão conectados.
Fonte: Agencia Radio2