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O trabalho informal no Brasil voltou a crescer. Em um ano, mais de 4 milhões de pessoas passaram a fazer parte dessa estatística.
Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, revelam que, entre os quase 95 milhões e meio de pessoas ocupadas no nosso país, 38 milhões e 500 mil estão na informalidade.
Significa que 4 em cada 10 pessoas trabalham sem ter os direitos assegurados, um cenário preocupante, Além dos trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, que hoje são aproximadamente 12 milhões e 400 mil pessoas, também fazem parte do grupo de trabalhadores informais as pessoas que trabalham por conta própria e não têm CNPJ, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada e aqueles que trabalham ajudando a família em um pequeno negócio; empregadores sem CNPJ também entram na estatística.
Simone Tebet, que é pré-candidata à presidência da República, afirma que, para ver a informalidade diminuir, o país precisa estimular os setores que geram emprego de qualidade. Outra questão que preocupa é a subutilização de trabalhadores por insuficiência de horas . No nosso país ao menos 6 milhões e 900 mil pessoas trabalham menos do que gostariam – uma mão de obra que acaba sendo desperdiçada.