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A conta fica mais barata a partir desse sábado, 16 de abril, dia em que a bandeira tarifária de escassez hídrica vai deixar de ser cobrada.
Ela foi acionada em setembro do ano passado e, desde então, o brasileiro paga uma taxa extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos,
Tudo para cobrir aos custos da geração, transmissão e distribuição de energia durante o período de seca, quando é preciso acionar as termelétricas.
A bandeira verde entra em vigor agora, o que significa que o consumidor deixa de pagar valores a mais a cada 100 kWh que consome.
Não significa, porém, que a conta de luz ficará livre de taxas. Ao contrário. O Brasil continuará tendo uma das contas de luz mais caras do mundo, por causa dos impostos e dos subsídios destinados a grupos específicos, mas que são pagos pelos demais consumidores.
Segundo dados da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia, o brasileiro paga cerca de R$ 12 bilhões por mês em tributos e subsídios na conta de luz – valor que era 47% menor há quatro ano.
Dados da Agência Internacional de Energia revelam que o custo da energia aqui no Brasil, em relação à renda per capita, é o segundo maior do mundo.
Apenas a Colômbia, entre 33 países pesquisados, tem custos mais altos.
O que significa que, dentro do orçamento das famílias, o gasto com energia pesa mais para colombianos e brasileiros do que para consumidores que vivem países como Estados Unidos, Canadá, Chile e Turquia, entre outros.
Somente em 2022, a soma dos impostos e subsídios da conta de luz vai beirar R$ 145 bilhões.