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Fundação Nacional do Índio (Funai) enfrenta problemas na gestão com a saída de funcionários.
Nas últimas duas semanas, três dirigentes deixaram os postos, sob alegação de dificuldade de se relacionar com o estilo pessoal do presidente da instituição, o delegado da Polícia Federal, Marcelo Xavier.
A última baixa foi do diretor de Proteção Territorial da Funai, delegado da PF César Augusto Martinez.
Ele respondia pela Coordenação de Indígenas Isolados e de Recente Contato, setor onde trabalhava o indigenista Bruno Pereira, desaparecido no Vale do Javari (AM).
Além de Martinez, deixaram seus postos na Funai o coordenador de Gestão Estratégica, João Francisco Goulart dos Santos, e o coordenador-geral de Promoção dos Direitos Sociais, Oscar Homero de Lima Marsico.
Pesam sobre a instituição, acusações diversas de ações não condizentes com as equipes que atuam na proteção dos indígenas, envolvimento de coordenadores com milícias que intermediam arrendamento de terras indígenas para pecuaristas e dificuldade da presidência no trabalho com equipes.