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As cotas raciais em universidades não são um assunto unânime entre a população brasileira.
No entanto, mais são os favoráveis à medida do que aqueles que são contrários a ela.
É o que revela uma recente pesquisa realizada pelo Datafolha.
O levantamento ouviu, na primeira quinzena de março, 2.090 pessoas de 16 anos ou mais em 130 municípios do país e mostrou que 50% da população brasileira é a favor das cotas raciais em universidades públicas.
34% dos entrevistados disseram ser contra e 3% se mostraram indiferentes; uma parcela relativamente grande, de 12%, não soube opinar sobre a questão.
Em geral, o apoio às cotas é maior entre os mais jovens, escolarizados e com maior renda. E também entre a população preta e parda.
A Lei de Cotas está em vigor no Brasil desde 2012. Atualmente, todas as universidades federais devem reservar metade das vagas em seus cursos para alunos que concluíram o ensino médio em escola pública.
Uma lei que é necessária ao país, no entendimento da senadora e pré-candidata à presidência da República pelo centro democrático, união entre MDB, PSDB e Cidadania, Simone Tebet:
Para preencher as vagas, as universidades precisam considerar a mesma proporção da população de pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência do estado onde estão instaladas, com base em dados do IBGE.
Formada em Direito pela UFRJ, Simone Tebet, que também é professora, costuma afirmar que a Educação é o único caminho possível para um Brasil melhor:
A pesquisa Datafolha que revelou que metade da população brasileira apoia a Lei de Cotas tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: Agencia Radio2