Cerca de oito milhões de brasileiros têm dislexia, de acordo com dados da organização sem fins lucrativos ABCD.

O número representa quase 4% da população com o distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de leitura.

Por razões ainda não muito bem definidas, o cérebro tem dificuldade para colocar as letras em uma ordem lógica e formar palavras, além de não relacionar o som com as sílabas.

As crianças que apresentam o distúrbio possuem visão e a inteligência normais, mas precisam de suporte especializado para superar as dificuldades durante o processo de alfabetização.

A dislexia pode prejudicar a socialização e a autoestima, por isso o tratamento costuma envolver neurologista, fonoaudiólogo e psicólogo.

Os sintomas geralmente são percebidos em sala de aula, como desatenção, dificuldade para copiar o material da lousa ou de livros, com o manuseio de mapas e de ler em voz alta.

Adultos também podem ter dislexia e alguns dos sinais são saltar os finais das palavras ao ler um livro, dificuldade em fazer anotações, no cálculo mental e na gestão de tempo.

O distúrbio está relacionado a fatores genéticos e embora não tenha cura, com tratamento a pessoa aprende a criar estratégias para enfrentar os desafios que surgem no dia a dia.

Fonte: Agencia Rádio 2