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Na maioria dos casos de racismo nas redes sociais a vítima é mulher.
É o que aponta um levantamento da Faculdade Baiana de Direito, em conjunto com o portal Jus Brasil e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Segundo o estudo, as mulheres totalizam 60% dos casos de racismo e injúria racial em redes sociais que foram julgados no Brasil nos últimos 12 anos.
A injúria racial ocorre quando a pessoa é ofendida em razão da raça, cor, etnia, religião ou origem.
Já o racismo discrimina toda uma raça e afeta o coletivo. Os dois crimes são inafiançáveis e não prescrevem.
A pesquisa avaliou 107 decisões colegiadas de segunda instância em ações penais, cíveis e trabalhistas sobre os dois crimes.
O período analisado foi entre julho de 2010 e outubro de 2022.
Em apenas 18% dos casos a vítima era homem. Em 23% o gênero não foi identificado pelo fato de o episódio de racismo ofender todo um grupo.
O levantamento revela ainda que as agressões mais comuns aos negros na internet são xingamentos, nomes pejorativos e animalização, que fazer referências a essas pessoas como animais não humanos, isso tanto para homens quanto para mulheres. Mas a maioria dos criminosos é do sexo masculino.