Um barco naufragou na terça-feira (18/3) próximo à ilha italiana de Lampedusa, resultando na morte de seis pessoas e no desaparecimento de outras 40. A guarda costeira italiana conseguiu resgatar 10 sobreviventes até o momento, e as buscas foram retomadas nesta quarta-feira (19/3) para localizar possíveis vítimas.

De acordo com relatos da imprensa internacional, o barco partiu de Sfax, na Tunísia, com cerca de 56 pessoas a bordo, a maioria imigrantes. Os sobreviventes relataram que o navio enfrentou dificuldades devido ao mau tempo, o que levou muitas pessoas a caírem no mar.

Resgate e sobreviventes

Os corpos das seis vítimas foram levados para Lampedusa, onde estão sendo realizados os procedimentos de identificação. Entre os sobreviventes resgatados estão seis homens e quatro mulheres, que foram transferidos para um centro de recepção na ilha. Eles receberão atendimento médico e apoio psicológico após o trauma vivido.

Buscas continuam

As operações de busca pelos desaparecidos foram retomadas nesta quarta-feira (19/3), com a esperança de encontrar mais sobreviventes. A guarda costeira italiana está utilizando barcos e helicópteros para cobrir uma área extensa do mar Mediterrâneo, onde o naufrágio ocorreu.

Contexto da tragédia

O naufrágio é mais um triste episódio na crise migratória que afeta a região do Mediterrâneo. Muitos imigrantes arriscam suas vidas em viagens perigosas em busca de melhores condições de vida na Europa. O mau tempo e as embarcações precárias aumentam os riscos dessas jornadas.

Repercussão internacional

O incidente chamou a atenção de organizações humanitárias e autoridades internacionais, que pedem mais esforços para evitar tragédias semelhantes. A União Europeia e outros órgãos estão sendo pressionados a adotar medidas mais eficazes para proteger os imigrantes e refugiados que tentam cruzar o Mediterrâneo.