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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por uma cirurgia complexa que durou cerca de 12 horas neste domingo (13), em Brasília. O procedimento foi realizado para tratar uma obstrução parcial do intestino e reconstruir a parede abdominal.
Segundo o cardiologista Leandro Echenique, apesar da complexidade, a operação teve “resultado excelente”. No entanto, ainda não há previsão de alta para o ex-chefe do Executivo.
A equipe médica do Hospital DF Star atualizou o estado de saúde de Bolsonaro na manhã desta segunda-feira (14), durante coletiva de imprensa. De acordo com os especialistas, o procedimento “felizmente terminou muito bem”, embora tenha se estendido por várias horas.
O médico explicou que o ex-presidente apresentava muitas aderências intestinais. Estas complicações são consequências da facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018. Por isso, a situação atual “exige cuidados pós-operatórios” específicos.
O acesso à cavidade abdominal foi particularmente desafiador, tendo demorado aproximadamente duas horas para ser concluído. Atualmente, a alimentação do paciente está sendo administrada por via intravenosa.
“O organismo tem uma resposta inflamatória que pode levar a intercorrências diversas”, alertou Echenique. Entre os riscos mencionados está a possibilidade de trombose, motivo pelo qual medidas preventivas foram implementadas.
Estas precauções começaram assim que o ex-presidente saiu da cirurgia e, conforme informado pela equipe médica, “continuarão por bastante tempo”. Diante da complexidade do quadro, os médicos afirmam que não há previsão de alta hospitalar no momento.