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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu um inquérito neste domingo (13) para investigar a morte de Sarah Raissa Pereira. A menina de apenas 8 anos faleceu após participar do perigoso “desafio do desodorante” que circula nas redes sociais.
Na última quinta-feira (10), a criança foi levada às pressas ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Ela havia inalado o gás de um desodorante aerossol, o que, consequentemente, provocou uma parada cardiorrespiratória.
Apesar dos esforços médicos, a situação se agravou rapidamente. A equipe médica conseguiu reanimá-la após uma hora, entretanto, Sarah não apresentava reflexos neurológicos.
A morte cerebral foi constatada logo após o atendimento, porém, o óbito só foi declarado oficialmente no domingo. Foi nesse mesmo dia, aliás, que a família registrou a ocorrência policial.
As autoridades buscam agora compreender como a criança teve acesso ao conteúdo do desafio. Além disso, a PCDF trabalha para identificar os responsáveis pela publicação desse conteúdo perigoso.
Os responsáveis pela divulgação do desafio podem enfrentar acusações graves. De acordo com as investigações preliminares, eles poderão responder por homicídio duplamente qualificado.
As qualificadoras incluem o emprego de meio capaz de causar perigo comum e o fato de a vítima ser menor de 14 anos. Por causa disso, a pena pode chegar a 30 anos de reclusão.
Este caso trágico serve como um alerta sobre os perigos das redes sociais. Portanto, especialistas recomendam que os pais monitorem o conteúdo acessado pelos filhos.
“Os chamados ‘desafios’ virais podem parecer inofensivos, mas muitas vezes representam sérios riscos à saúde”, explica uma especialista em segurança digital. “É fundamental, portanto, manter diálogo aberto com as crianças sobre esses perigos.”