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Custo de vida do brasileiro volta a subir.
A Fundação Getúlio Vargas apurou uma alta de 0,33 por cento, na segunda medição de outubro do Índice de Preços ao Consumidor Semanal, o IPC-S.
O avanço só não foi maior porque os alimentos, que têm um peso considerável no indicador, ficaram mais baratos.
Destaque para a batata, cujo preço médio caiu nove por cento, consequência do aumento da safra.
Chamam a atenção, ainda, o leite e os ovos, ambos com quedas na casa de quatro por cento, além de carnes como a costela bovina, com recuo de três por cento.
Em todas as outras classes de despesas os preços subiram, casos de: Saúde, Habitação, Vestuário, Transportes, Comunicação e Despesas Diversas.
Sem falar no grupo Educação, Leitura e Recreação, que registrou a maior alta, de 2,84 por cento.
O destaque negativo, nesse caso, fica por conta da passagem de avião, cujo preço disparou 17 por cento.
Aluguel, convênio médico e taxa de condomínio mais caros também estão entre os itens que mais comprometeram o orçamento do brasileiro, assim como o aumento do preço do carro zero quilômetro.
No acumulado de um ano pra cá, o custo de vida no país subiu 3,79 por cento.