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A avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou entre janeiro e fevereiro de 2024. Segundo pesquisa do instituto AtlasIntel, 50,8% consideram a gestão ruim ou péssima. Em janeiro, o índice era de 46,5%, um crescimento de 4,3 pontos percentuais.
A aprovação também sofreu uma leve queda. Os que consideram o governo ótimo ou bom passaram de 37,8% para 37,6%. Outros 11,3% avaliam a gestão como regular, enquanto 0,4% não souberam responder.
Os evangélicos são o grupo que mais reprova o governo, com 76,3%. Na região Sul, 62,7% consideram a gestão ruim ou péssima. No Centro-Oeste, o índice é de 59,3%.
Por outro lado, agnósticos e ateus são os que mais aprovam o governo, com 57,3%. Eleitores acima de 60 anos e com ensino fundamental também têm avaliações positivas, com 53,3% e 51,8%, respectivamente.
Sobre o desempenho de Lula, 53% desaprovam seu trabalho, ante 45,7% que aprovam. A pesquisa também avaliou áreas específicas do governo. Impostos e carga fiscal (58%), segurança pública (57%) e responsabilidade fiscal foram as piores avaliadas.
Já as políticas sociais (35%) e a criação de empregos (34%) receberam as melhores avaliações. Para 49,4% dos entrevistados, o governo Lula é pior que o de Jair Bolsonaro. Outros 48,9% consideram o cenário inverso.
A pesquisa simulou três cenários para a eleição presidencial de 2026. Em um primeiro turno com Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet, o ex-presidente lidera com 45,8%. Lula aparece com 42,9%.
Em um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista tem 48%, contra 49% do ex-presidente. Já em um cenário com Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo lidera com 49%, enquanto Lula tem 47%.
Outros nomes como Gusttavo Lima, Ronaldo Caiado e Romeu Zema aparecem com percentuais menores. A pesquisa ouviu 5.710 eleitores entre 24 e 27 de fevereiro, com margem de erro de um ponto percentual.
