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O médico-chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, revelou nesta segunda-feira (14) que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanecerá em observação intensiva após procedimento de 12 horas. Inicialmente, a equipe médica destacou que as primeiras 48 horas são críticas para a recuperação.
“Não há grandes expectativas de uma evolução rápida”, afirmou Birolini durante coletiva de imprensa no Hospital DF Star. Além disso, o especialista explicou que será necessário tempo para que o intestino do paciente descanse e desinforme adequadamente.
A previsão médica indica que Bolsonaro permanecerá internado por ao menos duas semanas. Contudo, o tempo total de recuperação pode ser ainda maior, considerando a complexidade do caso.
“O intestino dele estava bastante ‘sofrido’, o que nos leva a crer que ele já vinha com esse quadro há alguns meses”, explicou o médico. Por conseguinte, novas aderências intestinais podem se formar, complicando o processo de recuperação completa.
De acordo com Birolini, a facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018 é o “ponto de início” do quadro atual. Em seguida, as múltiplas cirurgias realizadas contribuíram para a complexidade da situação atual.
“O objetivo dessa cirurgia foi reverter todos esses fatores que poderiam contribuir para uma nova ocorrência”, destacou o especialista. Por outro lado, a equipe médica não identificou correlação entre a alimentação do ex-presidente e a obstrução intestinal.
Bolsonaro já apresentava sinais de desconforto abdominal e sensação de “barriga estufada” antes de ser hospitalizado. No entanto, a situação se agravou durante agenda no Rio Grande do Norte, necessitando internação imediata.
Exames realizados em Natal detectaram a obstrução intestinal, levando à transferência do ex-presidente para Brasília. Finalmente, a decisão pela transferência foi tomada em conjunto com a família do paciente.
Por fim, a equipe médica mantém monitoramento constante na UTI. “Não vamos tirá-lo da UTI enquanto ele não estiver bastante recuperado dessa agressão”, concluiu o médico-chefe.