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O preço do café atingiu o maior patamar dos últimos 28 anos, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Em janeiro de 2025, a saca de 60 kg do café arábica foi cotada, em média, a R$ 2.315,44, representando um aumento de 6,9% em relação a dezembro de 2024, quando o valor era de R$ 2.154,88.
Diversos fatores contribuíram para essa elevação nos preços. Problemas nas últimas safras, como condições climáticas adversas, afetaram a produção. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar e o aumento das exportações pressionaram ainda mais os preços.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta uma produção de 51,8 milhões de sacas de 60 kg para 2025, o que representa uma queda de 4,4% em relação à produção de 2024. Especificamente para o café arábica, a previsão é de 34,7 milhões de sacas, uma redução de 12,4% em comparação à safra anterior.
No mercado internacional, o café também tem apresentado altas significativas. Em 29 de janeiro de 2025, o café arábica foi negociado a US$ 3,665 por libra-peso na ICE, referência global para os preços dessa variedade, alcançando o maior valor nominal desde 1977.
Especialistas indicam que esses aumentos podem se refletir no preço final ao consumidor, tornando o tradicional “cafezinho” mais caro nos próximos meses. A combinação de oferta reduzida e demanda constante sugere que os preços elevados podem persistir ao longo de 2025.