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O Ministério da Saúde lança nesta segunda-feira (7) a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A iniciativa visa proteger a população brasileira contra três tipos principais de vírus influenza.
O imunizante disponibilizado na rede pública oferece proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B. Portanto, a vacina é trivalente e cobre as principais cepas circulantes no país.
Para 2025, o governo federal adquiriu 73,6 milhões de doses da vacina. Além disso, estabeleceu uma meta ambiciosa de imunizar 90% dos grupos prioritários definidos pela pasta.
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos integram os grupos prioritários. Também fazem parte gestantes, idosos e trabalhadores da saúde em todo território nacional.
Puérperas e professores dos ensinos básico e superior receberão o imunizante prioritariamente. Enquanto isso, povos indígenas e pessoas em situação de rua também estão incluídos.
Profissionais das forças de segurança e salvamento terão acesso garantido à vacina. Do mesmo modo, membros das Forças Armadas fazem parte do público-alvo da campanha.
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis receberão atenção especial na vacinação. Por conseguinte, pacientes com condições clínicas especiais, independentemente da idade, estão contemplados.
Cidadãos com deficiência permanente constam na lista prioritária. Além desses, caminhoneiros e trabalhadores do transporte rodoviário coletivo também foram incluídos.
Trabalhadores portuários e funcionários do sistema prisional terão prioridade na imunização. Finalmente, a população privada de liberdade, incluindo jovens sob medidas socioeducativas, completa a lista.
A campanha será dividida em duas fases estratégicas ao longo do ano. Inicialmente, 67,6 milhões de doses serão distribuídas para quatro regiões brasileiras.
Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste receberão os imunizantes no primeiro semestre. Posteriormente, 5,9 milhões de doses serão enviadas especificamente para a Região Norte.
Esta divisão temporal considera as diferenças climáticas entre as regiões do país. Assim sendo, a estratégia busca sincronizar a vacinação com os períodos de maior circulação viral.
O Ministério da Saúde explicou a estratégia em nota oficial divulgada. “Enquanto no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o pico ocorre no outono e inverno, a situação é diferente no Norte.”
Na Região Norte, o clima tropical e o regime de chuvas alteram a sazonalidade. Por outro lado, o “inverno amazônico”, entre setembro e novembro, marca maior circulação do vírus nessa região.
Os dados de 2024 revelam desafios na cobertura vacinal contra a gripe. No entanto, a nova campanha busca superar os índices registrados de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.
A vacinação contra a gripe permanece uma das medidas mais eficazes de prevenção. Em conclusão, a adesão da população é fundamental para reduzir internações e complicações causadas pelo vírus influenza.