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Uma criança de 3 anos perdeu a vida e outras três pessoas ficaram feridas durante um violento tiroteio na noite de domingo (13) em Ceilândia Norte, Distrito Federal. A tragédia aconteceu por volta das 23h20, em meio a uma celebração familiar que terminou em caos.
De acordo com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a sequência de eventos começou com uma discussão entre dois homens durante a festa. Após o desentendimento, contudo, um dos envolvidos deixou o local para, em seguida, contratar um adolescente para executar seu desafeto.
O menor de idade retornou ao local portando uma arma de fogo. Logo depois, disparou contra um homem que segurava sua neta de apenas 3 anos no colo. Infelizmente, tanto o homem quanto a criança foram atingidos pelos tiros.
O Corpo de Bombeiros foi rapidamente acionado e encaminhou todas as vítimas para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Apesar dos esforços da equipe médica, porém, a criança não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade hospitalar.
Entre os feridos, além do homem que foi alvo principal do ataque, estavam também uma mulher e outro homem presentes na festa. O homem baleado, por sua vez, precisou ser transferido para o Hospital de Base devido à gravidade de seus ferimentos.
Em um desdobramento rápido do caso, enquanto uma equipe policial registrava a ocorrência na 15ª Delegacia de Polícia, um informante apareceu revelando o paradeiro do autor dos disparos. Imediatamente, os policiais dirigiram-se a um quiosque na mesma quadra.
No local indicado, encontraram o adolescente escondido, além da arma utilizada no crime, que estava oculta debaixo de uma prateleira. Após a detenção, o jovem apresentou uma versão diferente dos fatos.
Em seu depoimento, o adolescente negou ter sido contratado para cometer o crime. Em vez disso, alegou que teria retornado ao local para se vingar de uma agressão sofrida cinco dias antes.
As autoridades, contudo, seguem investigando ambas as versões para determinar a real motivação do crime. Enquanto isso, as outras vítimas continuam internadas, algumas em estado grave e passando por procedimentos cirúrgicos.
O caso gerou grande comoção na comunidade local. Portanto, moradores pedem mais segurança na região, conhecida por outros episódios de violência.
“Ninguém está seguro quando nem mesmo uma criança em uma festa familiar está protegida”, desabafou um morador que preferiu não se identificar.
