Em 13 de março de 2025, um crime brutal chocou Cuiabá, Mato Grosso: a adolescente grávida Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi assassinada e teve seu bebê retirado do ventre. A principal suspeita, Nataly Helen Martins Pereira, confessou o crime e afirmou ter agido sozinha.

Detalhes do Crime

Nataly atraiu Emilly sob o pretexto de doar roupas de bebê, levando-a até uma residência no bairro Jardim Florianópolis, pertencente ao irmão da suspeita. No local, Emilly foi enforcada com cabos de internet e submetida a um parto forçado enquanto ainda estava viva. Seu corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da casa, com sinais de asfixia e esganadura, além de cabos enrolados no pescoço, mãos e pernas, e sacos plásticos na cabeça.

Tentativa de Registro do Bebê

Após o crime, Nataly e seu companheiro, Cristian Cebalho de Arruda, foram ao Hospital Santa Helena com o recém-nascido, alegando que o parto havia ocorrido em casa. A equipe médica suspeitou da versão apresentada, especialmente após exames indicarem que Nataly não havia passado por um parto recente. Diante disso, a polícia foi acionada, levando à detenção do casal.

Investigações e Prisões

Além de Nataly e Cristian, outras duas pessoas foram detidas: o irmão de Nataly e um amigo dele, que estavam na casa onde o corpo foi encontrado. No entanto, após depoimentos, não foram encontrados elementos suficientes para mantê-los presos, e eles foram liberados. As investigações continuam para apurar possíveis envolvimentos adicionais no crime.

Repercussão e Procedimentos Legais

Nataly enfrenta acusações de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e tentativa de registrar como seu o parto alheio. O caso gerou grande comoção na comunidade local, com familiares e amigos de Emilly clamando por justiça durante o velório da jovem. A polícia segue investigando para esclarecer todos os detalhes e possíveis cúmplices envolvidos nesse crime hediondo.