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Isso ocorre depois de meio século. Também vai valer se referir a esses locais como “comunidades urbanas brasileiras”.
Antes, eram usadas as definições “aglomerados urbanos excepcionais” e “aglomerados subnormais”.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, essa alteração foi provocada por uma reivindicação histórica por reconhecimento e identidade de movimentos populares.
Segundo o IBGE, “comunidades urbanas” é uma definição acrescentada porque em alguns lugares o termo favela não é mais utilizado em algumas regiões, porque se referem a esses locais como comunidades, vilas e loteamentos informais, por exemplo.
No país, há mais de dez mil favelas e comunidades. Nelas, moram 16 milhões e 600 mil pessoas. Ou seja, 8% do total da população do Brasil, como mostra a prévia do Censo 2022.
O IBGE define essas moradias como, por exemplo: domicílios com graus diferenciados de insegurança jurídica ou posse, ausência de serviços públicos, como luz, água, esgoto e coleta de lixo.