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A atriz Claudia Raia está no centro de uma polêmica após revelar, em entrevista a um programa de televisão português, que presenteou sua filha, Sophia Raia, com um vibrador quando ela tinha 12 anos. Atualmente, Sophia tem 22 anos. Durante a entrevista, Claudia afirmou: “Quando a Sophia fez 12 anos, eu dei um vibrador para ela e disse: ‘Vá se investigar, vá saber do que você gosta'”.
A declaração gerou reações diversas. O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) registrou uma notícia-crime contra a atriz, alegando que sua atitude fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo o parlamentar, ao fornecer um objeto sexual a uma menor de idade, Claudia Raia teria exposto a criança a conteúdo inadequado, o que é tipificado como crime no artigo 241-D do ECA.
Caporezzo argumenta que a conduta da atriz pode ser interpretada como uma forma de corrupção de menores, incentivando práticas sexuais precoces. Ele enfatiza que, independentemente da intenção de promover o autoconhecimento, é necessário respeitar os limites legais estabelecidos para a proteção de crianças e adolescentes.
A revelação de Claudia Raia também suscitou debates entre especialistas em sexualidade e educação infantil. A sexóloga e terapeuta sexual Tamara Zanotelli classificou a atitude como “perigosa”, destacando que, embora a educação sexual seja fundamental, é preciso considerar a maturidade da criança e o contexto em que essas orientações são oferecidas. Ela ressalta que introduzir dispositivos sexuais nessa faixa etária pode não ser apropriado e que é essencial que os pais abordem o tema da sexualidade de maneira gradual e adequada à idade.