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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no quarto trimestre de 2024. O resultado foi divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (31). O novo percentual representa uma queda em relação aos 6,4% do trimestre anterior. No mesmo período de 2023, o índice era de 7,4%.
No acumulado de 2024, a taxa média de desocupação ficou em 6,6%. Esse número é o menor desde o início da série histórica em 2012. Em comparação, o índice de 2023 foi de 7,8%, indicando avanço no mercado de trabalho.
O número de pessoas desocupadas no último trimestre de 2024 foi de 6,8 milhões. O dado permaneceu estável em relação ao trimestre anterior. No entanto, caiu 15,6% se comparado ao mesmo período de 2023, quando havia 8,1 milhões de desempregados.
O rendimento real habitual dos trabalhadores também subiu. No quarto trimestre, a média foi de R$ 3.315. Isso representa um aumento de 1,4% frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2023, a alta foi de 4,3%.
A massa de rendimento real atingiu o recorde de R$ 339,5 bilhões. O montante cresceu 2,3% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com 2023, o aumento foi de 7,4%.
Apesar da queda no desemprego, a informalidade segue alta. O percentual de trabalhadores sem carteira assinada ficou em 38,7%. A redução foi de um ponto percentual em um ano, mas a preocupação com a qualidade dos empregos persiste.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou os resultados. Ele afirmou que o país vive um período de avanços econômicos. Lula destacou ainda a geração de 2,2 milhões de empregos formais em 2024.
O mercado de trabalho mostra sinais positivos, impulsionado pelos setores de comércio e construção. O PIB brasileiro cresceu 3,2% em 2023, e as projeções para 2024 são otimistas. O IBGE divulgará o resultado final do PIB de 2024 em março.
Estados como Mato Grosso e Santa Catarina apresentam desemprego abaixo de 3%. Isso reflete o dinamismo econômico dessas regiões. No entanto, a preocupação com a qualidade dos empregos continua.
O governo planeja um reajuste de 7,5% no salário mínimo para 2025. O valor subirá para R$ 1.518. A medida busca manter o poder de compra dos trabalhadores e garantir reajustes acima da inflação.
Embora os indicadores econômicos sejam positivos, a popularidade do governo segue estável. Pesquisas mostram que 35% avaliam a gestão como “boa ou ótima”, enquanto 37% consideram “ruim ou péssima”. Outros 29% apontam como “regular”.
O Brasil encerra 2024 com uma taxa de desemprego em queda e melhores condições salariais. Entretanto, desafios como informalidade e qualidade dos empregos ainda precisam ser enfrentados.