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Servidores públicos enfrentam desigualdades salariais que passam por fatores como sexo, tipo de carreira, local de trabalho e até proximidade política.
Estudos elaborados por especialistas na área apontam disparidades no valor da remuneração em dez classes com o mesmo número de vínculos de trabalho.
Em quase todas as faixas, os salários são mais elevados no nível federal, seguido por estados e municípios, de acordo com levantamento do Atlas do Estado Brasileiro, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Os vencimentos também são maiores no Judiciário do que no Legislativo, e, por último, no Executivo.
Já sobre as desigualdades entre os 10 patamares avaliados, as maiores diferenças estão nos Legislativos estadual e federal. Na sequência, vem o Executivo federal.
Nas Câmaras estaduais, por exemplo, o servidor do maior patamar ganha 18 vezes mais que o da base.
Na esfera federal – Câmara e Senado – são 16 vezes mais; e no Executivo, 14 vezes.
Nos municípios, tanto no Legislativo como no Executivo, a diferença é cinco vezes maior entre o patamar básico e o topo.
A diferença é menor no Judiciário, onde os salários de base são elevados.
Os dados publicados pela Folha de São Paulo revelam também que em todas as esferas do governo e Poderes, existem salários mais altos para homens com o mesmo nível de escolaridade de mulheres.
E as desigualdades no poder público chegam a superar os salários dos registros formais no setor privado em todas as regiões do país.
Fonte: Agencia Radio2