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Nesta quarta-feira (22), o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,946, registrando uma queda de 1,4%. Este é o menor valor desde 27 de novembro, quando a moeda fechou em R$ 5,914.
A desvalorização do dólar está associada a sinais mais brandos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação às tarifas comerciais. Durante sua campanha, Trump prometeu impor tarifas significativas sobre produtos chineses, mas recentemente anunciou uma taxação de 10% sobre produtos da China e de 25% sobre importações do Canadá e do México, percentuais menores do que o mercado esperava.
Essa postura mais moderada reduziu as tensões no mercado internacional, beneficiando moedas de países emergentes, como o real brasileiro. Além disso, houve um aumento no fluxo de dólares para o Brasil, impulsionado por investimentos estrangeiros na B3 e operações como a venda da participação da Cosan na Vale, que movimentou R$ 9,1 bilhões.
Especialistas apontam que a manutenção do dólar abaixo de R$ 6 dependerá de fatores como a continuidade de uma política econômica clara no Brasil, fortalecimento do arcabouço fiscal e moderação nas políticas comerciais dos Estados Unidos. A expectativa é que, se o fluxo de capital estrangeiro permanecer forte, o dólar possa alcançar valores ao redor de R$ 5,82 ou até R$ 5,81 até o final de março.
No acumulado de 2025, a moeda norte-americana registra uma queda de 3,79%.