(Categoria reivindica reajuste na taxa mínima de entrega e melhores condições de trabalho; protestos estão marcados em várias cidades)

Os entregadores por aplicativo em todo o Brasil paralisarão as atividades nesta segunda-feira (31) e terça-feira (1º) em protesto por melhores condições de trabalho. A mobilização, organizada pela Aliança Nacional dos Entregadores de Aplicativos (Anea), tem adesão em todos os estados e inclui manifestações, motociatas, carreatas e pedaladas em diversas cidades.

📌 Principais reivindicações

✅ Aumento da taxa mínima de R$6,50para\ast \ast R$ 10** (sem reajuste há 3 anos)
✅ Valor por km subir de R$1,50para\ast \ast R$ 2,50**
✅ Limite de 3 km para entregas de bicicleta
✅ Pagamento integral por pedidos múltiplos no mesmo trajeto

Fala da categoria:
“Rodamos sem ganhos compatíveis com o custo de vida, arcando sozinhos com gasolina, manutenção e riscos diários, sem respaldo das empresas”
— Anea

⚠️ Táticas das plataformas para enfraquecer a greve

Segundo a Ammobam (União dos Motofretistas de Mogi Guaçu), as empresas estão:
🔹 Oferecendo bônus de R$ 800 para quem trabalhar durante a paralisação
🔹 Ameaçando bloqueios e banimentos a quem aderir ao movimento
🔹 Acelerando contratações temporárias para suprir a demanda

“Isso é uma prática antissindical clara, para desmobilizar nossa luta”
— Ammobam

📍 Onde haverá protestos?

(Confira no site da Anea a lista completa de cidades participantes)

💰 Impacto financeiro da greve

• Apps podem perder R$ 200 milhões/dia em vendas
• Restaurantes e comércios terão redução nas entregas
• Consumidores podem enfrentar atrasos ou falta de serviço

📢 O que esperar?

✔ Pressão sobre as plataformas para negociar
✔ Possível aumento na tarifa mínima se mobilização for massiva
✔ Risco de represálias contra grevistas