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A conta de luz das famílias de baixa renda incluídas na Tarifa Social de Energia Elétrica deve pesar menos no bolso em dezembro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, eliminou a adicional no último mês do ano.
A bandeira tarifária acionada para o grupo que conta com o benefício é a verde.
Em novembro, vale lembrar, estava em vigor a bandeira amarela, que cobra R$ 1,87 a mais na conta para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos; em outubro, vigorou a vermelha, com pagamento extra de R$ 9,49 também a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a Aneel, tirar a cobrança extra daqueles que pagam a Tarifa Social de Energia Elétrica foi possível em razão das chuvas verificadas nas últimas semanas e esperadas para as próximas o que eleva o nível dos reservatórios das hidrelétricas.
Vale lembrar que, além da bandeira verde, as famílias de baixa renda continuam tendo direito ao desconto nas tarifas, que varia de 10% a 65%, de acordo com a faixa de consumo.
O desconto é concedido nos primeiros 220 kWh consumidos no mês.
Já os demais consumidores, os que não estão inclusos do programa de Tarifa Social, seguem pagando, em dezembro, os custos mais altos da bandeira de escassez hídrica, que foi acionada em setembro e seguirá em vigor até, pelo menos, abril de 2022.
É a bandeira tarifária mais cara do sistema e custa, ao consumidor, R$ 14,20 a mais na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
Por causa do pior período de escassez em 91 anos, o nosso país acionado as usinas termelétricas, que geram energia a custos mais altos, e importado energia da Argentina e do Uruguai para garantir o fornecimento de eletricidade aos consumidores brasileiros.
A cobrança extra é uma forma de compensar esses custos mais altos para o fornecimento.
Fonte: Agencia Brasil