O glaucoma é uma doença ocular crônica que afeta o nervo óptico e pode levar à perda irreversível da visão se não for tratada adequadamente. Considerada a principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo, a doença é frequentemente chamada de “silenciosa” porque, em suas fases iniciais, geralmente não apresenta sintomas perceptíveis.

Sintomas e diagnóstico

Estima-se que 80% dos casos de glaucoma não manifestem sinais no início, o que torna o diagnóstico precoce um desafio. No entanto, em estágios mais avançados, a doença pode apresentar sintomas como:

• Perda gradual da visão lateral (periférica);
• Dor forte e súbita em um dos olhos;
• Visão embaçada;
• Olhos vermelhos e/ou inchados;
• Dores na testa;
• Lacrimação excessiva;
• Sensibilidade intensa à luz.

A detecção precoce é essencial para evitar perdas visuais progressivas e, em última instância, a cegueira. Por isso, é recomendado realizar exames oftalmológicos anuais, especialmente após os 40 anos de idade.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver glaucoma, incluindo:

• Histórico familiar da doença;
• Idade avançada;
• Pressão intraocular elevada;
• Miopia;
• Condições sistêmicas como diabetes e hipertensão.

Pacientes com esses fatores de risco devem buscar acompanhamento médico regular para monitorar a saúde ocular e iniciar o tratamento adequado, se necessário.

Tratamento e controle

O tratamento do glaucoma visa controlar a pressão intraocular e pode envolver o uso de colírios, medicamentos orais, laser ou cirurgia, dependendo do estágio e tipo da doença. Embora o glaucoma não tenha cura, ele pode ser controlado, permitindo que muitos pacientes mantenham uma boa qualidade de vida.

Conscientização e prevenção

A conscientização sobre o glaucoma e a importância de exames oftalmológicos regulares são fundamentais para a prevenção da cegueira causada pela doença. Campanhas de saúde e informações sobre os riscos e sintomas ajudam a alertar a população sobre a necessidade de cuidados preventivos.