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Governo prevê déficit orçamentário para cumprir pisos da saúde e educação em 2027

Orçamento federal enfrenta desafio financeiro para 2027

O governo federal identificou uma séria restrição orçamentária para 2027. Conforme o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, não haverá espaço suficiente para cumprir os pisos constitucionais.

Os recursos para saúde e educação estão ameaçados devido aos limites do arcabouço fiscal. Além disso, o pagamento de precatórios agrava ainda mais a situação financeira do país.

O documento, entregue ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (16), indica necessidade de mudanças nas regras fiscais. Portanto, ajustes na legislação serão inevitáveis para equilibrar as contas públicas.

Números revelam déficit preocupante no orçamento

As projeções da PLDO mostram um cenário desafiador para o próximo governo. A reinclusão das despesas com sentenças judiciais nas regras fiscais impacta significativamente o orçamento.

Para 2027, haveria apenas R$ 122,2 bilhões disponíveis para gastos discricionários. Desse montante, R$ 56,5 bilhões já estão reservados para emendas parlamentares.

Consequentemente, restariam apenas R$ 65,7 milhões para outras despesas não obrigatórias. Entretanto, ainda haveria um déficit de R$ 10,9 bilhões para honrar compromissos constitucionais.

Pisos constitucionais em risco

Sem alterações nas regras atuais, o Executivo enfrentará dificuldades para honrar obrigações básicas. O piso da saúde, por exemplo, corresponde a 15% da receita corrente líquida (RCL).

Paralelamente, a educação exige investimento mínimo de 18% da receita líquida de impostos. Ambos os setores podem sofrer cortes significativos sem os ajustes necessários.

Além disso, despesas discricionárias como manutenção de máquinas e investimentos também estão ameaçadas. Por conseguinte, serviços essenciais podem ser prejudicados em todo o país.

Governo promete equilíbrio fiscal apesar dos desafios

Durante coletiva de imprensa na terça-feira (15), autoridades comentaram sobre a situação. Viviane Varga, secretária-adjunta do Tesouro Nacional, garantiu compromisso com equilíbrio fiscal.

“O ano de 2027 é um ano desafiador”, reconheceu a secretária. No entanto, ela assegurou que “o governo vai adotar medidas para entregar a meta”.

A equipe econômica precisará encontrar soluções criativas para o problema. Portanto, reformas estruturais podem entrar na pauta dos próximos anos.

Cenário remete a problemas orçamentários anteriores

Esta não é a primeira vez que o orçamento federal enfrenta déficit preocupante. Em 2022, durante o governo Bolsonaro, situação semelhante ocorreu com o orçamento de 2023.

Na ocasião, o então ministro Paulo Guedes enviou o Projeto de Lei Orçamentária com diversos cortes. Programas como o Farmácia Popular sofreram redução significativa de recursos.

Além disso, não havia verba suficiente para manter o Auxílio Brasil de R$ 600 por família. Agora, o novo governo enfrenta desafio similar com os pisos constitucionais.

O próximo presidente, que assumirá após as eleições, herdará este complexo cenário fiscal. Consequentemente, terá que priorizar o equilíbrio das contas já no início do mandato.

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