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Gustavo Vinícius de Moraes Santos, de 25 anos, um dos principais suspeitos pela morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, concedeu entrevista ao jornalista Roberto Cabrini no programa “Domingo Espetacular”. Durante a conversa, ele negou qualquer envolvimento no crime e afirmou que não namorava a adolescente, mas que eram “ficantes”.
Segundo Gustavo, na noite do desaparecimento de Vitória, o combinado era buscá-la assim que ela desembarcasse do segundo ônibus no trajeto para casa. Ele explicou que só ficou com a jovem duas vezes e que haviam parado de conversar antes do ocorrido.
“Minha relação com a Vitória não era nenhuma. Só fiquei com ela duas vezes, né? Daí, então, dessas duas vezes que fiquei com ela, nós paramos de conversar. Aí, quando foi esses dias, ela reagiu a um status meu. Aí eu (perguntei) apenas: ‘Como é que está?’. Ela falou assim: ‘Não estou namorando mais. Estou solteira, né?’. Foi aí que nós conversamos e aí ela comentou esse assunto, que eu poderia levar ela até a casa dela, entendeu? Não sei (quem matou) e garanto (que não tenho envolvimento com a morte)”, disse Gustavo durante a entrevista.
Carlos Alberto de Souza, pai de Vitória, também falou com Roberto Cabrini. Ele desabafou sobre a possível motivação do crime, citando ciúmes e inveja como possíveis razões. O pai afirmou que pediu para a filha romper o namoro com Gustavo, mas não sabia que ela estava ficando com outro rapaz.
“Ciúmes, pode ser… Inveja, pode ser… O Gustavo, que era o ex-namorado, não posso nem falar nada dele, porque tinha pedido para ela romper o namoro. Ela falou para mim que tinha rompido e este daqui (ficante), eu também não posso falar, porque eu nem sabia que existia”, disse Carlos Alberto.
Carlos Alberto também comentou sobre Matheus, testemunha que estava no ônibus com Vitória e deu declarações em rede nacional. O pai da vítima desconfia da versão apresentada por ele.
“É uma pessoa que cada hora tem uma versão. Como é que você confia numa pessoa dessas? Eu desconfio dele sim. Estão vindo muitas mensagens pela internet que eu não estava nem ligando, que não viram soltar uma lágrima, só que nego não sabe que estou passando isso pela segunda vez. É o segundo filho meu que eu enterro”, desabafou.
Durante o programa, Roberto Cabrini refez os últimos passos de Vitória em Cajamar, São Paulo, antes de seu desaparecimento. A adolescente foi encontrada morta em uma área de mata, com sinais de violência.
A polícia continua investigando o caso, buscando esclarecer os detalhes do crime e identificar todos os envolvidos. A entrevista de Gustavo Vinícius e as declarações do pai da vítima trazem novos elementos para as investigações.
