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Em maio, o mundo completou um ano consecutivo de recordes de calor, com o mês se destacando como o mais quente já registrado, conforme dados do Observatório Europeu do Clima Copernicus. Essa sequência de altas temperaturas resultou na maior média mundial dos últimos 12 meses, de junho de 2023 a maio de 2024.
Segundo o observatório, a temperatura média global no período foi 1,63 graus Celsius acima da média pré-industrial (1850-1900). Este aumento significativo destaca o impacto contínuo das mudanças climáticas, exacerbadas pelas emissões de gases de efeito estufa.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, comparou os recordes de calor ao meteorito que causou a extinção dos dinossauros, enfatizando a gravidade da situação. Em maio, a temperatura média mundial, considerando tanto a terra quanto os oceanos, foi 1,52 graus Celsius acima da média da segunda metade do século 19, marcando o décimo primeiro mês consecutivo com temperaturas um grau e meio acima das médias pré-industriais.
Esses recordes reforçam a necessidade urgente de ações para combater as mudanças climáticas. A comunidade internacional é chamada a intensificar esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e implementar medidas sustentáveis que possam mitigar o impacto do aquecimento global.