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A Polícia Ambiental localizou nesta terça-feira (22) partes do corpo do caseiro Jorge Avalo. O homem de 60 anos foi vítima de uma onça-pintada na região de Touro Morto. Portanto, as buscas foram concentradas nesta área do Pantanal de Aquidauana (MS).
Um guia turístico alertou as autoridades sobre o possível ataque. Consequentemente, uma equipe foi enviada para verificação. Após análise dos vestígios, os policiais confirmaram a ação da onça-pintada.
“Verificamos sinais de um humano atacado pelo animal”, afirmou José Carlos Rodrigues. Além disso, o coronel da Polícia Ambiental destacou que “as pegadas grandes foram identificadas como de uma onça-pintada”.
Durante as buscas, a equipe avistou a onça-pintada próxima aos restos mortais. No entanto, a situação se complicou rapidamente. Um dos integrantes da equipe também foi atacado pelo felino. Assim, a operação precisou ser adaptada para garantir a segurança de todos.
Jorge era bem conhecido na região pantaneira. A propósito, ele frequentemente colaborava com a Polícia Ambiental. O caseiro morava sozinho há mais de dez anos naquela área frequentada por onças-pintadas.
Conforme relatos de colegas da vítima, a mesma onça-pintada já havia sido vista perto da casa em fevereiro. Entretanto, nenhuma medida preventiva foi tomada na época para evitar o ataque do felino.
Os recentes ataques de onça-pintada geraram alerta sobre a convivência com estes felinos. Por isso, especialistas reforçam a necessidade de precauções em áreas do Pantanal.
“A onça-pintada é um animal maravilhoso”, explica Thayra Deco. Todavia, ela ressalta que “deve ser admirada com cautela, porque é um predador carnívoro”. A presidente do Instituto de Reprodução para Conservação ainda alerta sobre os encontros inesperados com onças-pintadas.
“Se você conhece os locais e horários de passagem das onças-pintadas, evite esses encontros”, recomenda a especialista. Dessa forma, tanto humanos quanto animais podem estar mais seguros no habitat pantaneiro.
Principal felino das Américas, a onça-pintada está ameaçada de extinção. Atualmente, cerca de mil exemplares vivem na região pantaneira. Muitas dessas áreas de onças-pintadas são destinadas ao turismo ecológico.
As autoridades ambientais enfrentam um grande desafio na conservação da onça-pintada. De um lado, buscam preservar esta espécie icônica. De outro, precisam garantir a segurança das comunidades locais e visitantes do Pantanal.
O caso do caseiro Jorge Avalo reacende importantes discussões sobre ataques de onças-pintadas. Primeiramente, sobre protocolos de segurança. Em segundo lugar, sobre a coexistência entre humanos e predadores naturais como a onça-pintada.
Diante do ocorrido, o monitoramento de onças-pintadas na área será intensificado. Finalmente, as autoridades estudam medidas para prevenir novos incidentes com o animal que demonstrou comportamento agressivo.
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