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Produtos vendidos nos supermercados ficaram mais caros em janeiro.
A alta média, apurada pela associação brasileira do setor, a Abras, foi de 1,4 por cento.
A entidade leva em conta uma lista de 35 itens de grande consumo.
Uma compra com todos esses produtos saía por 732 reais.
Destaque negativo para as altas de: feijão, arroz, óleo de soja, farinha de mandioca, açúcar refinado, café torrado e moído e leite longa vida.
Menos mal para o consumidor que a carne de boi e os ovos ficaram mais baratos.
Em janeiro, as vendas nos supermercados cresceram 1,21 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado.
Mas despencaram mais de 20 por cento em relação a dezembro.
Janeiro costuma ser o pior mês do ano o setor, seja por conta das férias escolares ou daquelas despesas que obrigam o brasileiro cortar gastos, como o material escolar e alguns impostos.
Ao longo de fevereiro e março, porém, o consumo tende a melhorar, como explica o vice-presidente da Abras, Márcio Milan:
Entre os fatores que devem gerar resultados melhores nas vendas de fevereiro e março está, ainda, a injeção de dinheiro na economia com o pagamento, por parte do governo, de precatórios e do abono do PIS/Pasep.