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Em fevereiro, um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito revelou que 65,4 milhões de pessoas estavam com o “nome sujo” no Brasil.
Isso representa quatro em cada dez adultos brasileiros que estão com contas atrasadas no segundo mês do ano. Em comparação com o ano anterior, houve um aumento de 7,5% no número de inadimplentes no país.
A maior parte das dívidas dos brasileiros, correspondendo a 63,55% do total, é com instituições financeiras. Em seguida, aparecem os atrasos relacionados ao comércio, contas de água e luz, e serviços de comunicação, respectivamente.
O levantamento também revelou que a faixa etária com o maior número de devedores no Brasil em fevereiro estava entre 30 e 39 anos, representando praticamente 24 de cada 100 inadimplentes, num total de 16 milhões e 240 mil pessoas registradas no cadastro de devedores.
Quando comparados ao gênero, há um equilíbrio entre os negativados brasileiros: 51% são mulheres e 49% são homens.
Em fevereiro de 2023, cada consumidor inadimplente desvia, em média, R$ 3.895,09 em todas as suas dívidas.
A situação financeira do país é preocupante e evidencia a necessidade de políticas públicas e educação financeira para evitar o aumento da inadimplência e suas consequências negativas para a economia.