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(Decisão de Alexandre de Moraes acata pedido da PGR, que alegou falta de provas concretas; caso envolvia suspeitas de adulteração no sistema de saúde durante a pandemia)
O ministro Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (28) o arquivamento do inquérito que investigava o ex-presidente Jair Bolsonaro por supostas fraudes em cartões de vacina contra COVID-19. A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou não haver elementos suficientes para responsabilizar Bolsonaro criminalmente.
O caso se baseava principalmente na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro, que afirmou ter inserido dados falsos no sistema “a mando do então presidente”. A Polícia Federal (PF) chegou a indiciar 17 pessoas em 2024, incluindo Bolsonaro e Cid, mas a PGR considerou que as provas eram insuficientes para sustentar a acusação.
O que foi investigado | O que a PGR alegou |
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Suspeita de adulteração em cartões de vacina | Falta de provas diretas contra Bolsonaro |
Possível vantagem para entrada nos EUA (país exigia vacinação) | Delação de Cid não foi corroborada |
Envolvimento do deputado Gutemberg Reis | Arquivo também beneficia Reis |
“Não há elementos mínimos para responsabilização penal do investigado”, afirmou o procurador-geral Paulo Gonet em seu pedido de arquivamento.
✔ Defesa de Bolsonaro: Comemorou a decisão como “vitória da justiça”.
✔ Críticos: Alegam que o arquivamento enfraquece a apuração de crimes durante a pandemia.
✔ Especialistas: Debate sobre limites de delações sem provas adicionais.
🔎 Acompanhe: Caso pode ser reaberto se novas evidências surgirem. O ex-presidente ainda enfrenta outros processos.