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A Polícia Civil de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (10), que três homens são investigados como suspeitos do assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. A adolescente foi encontrada morta após uma semana desaparecida, com sinais de violência, incluindo degola e cabelos raspados.
Segundo o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, 18 pessoas foram ouvidas, mas a investigação se concentra em três nomes:
Maicol é o único suspeito preso até o momento. Gustavo e Daniel tiveram pedidos de prisão negados pela Justiça.
Maicol é dono de um Corolla prata, que teria circulado na região onde o corpo de Vitória foi encontrado. A polícia investiga se o carro foi usado no sequestro da adolescente.
Em depoimento, Maicol alegou que estava com a esposa na noite do crime. No entanto, a mulher afirmou que estava na casa da mãe. Vizinhos também relataram movimentações suspeitas na residência do suspeito.
A Justiça acolheu o pedido de prisão de Maicol, citando “fortes indícios” de envolvimento no crime e “versões contraditórias” sobre seu paradeiro. Ele foi detido no sábado (8).
Nesta segunda-feira (10), peritos encontraram uma mancha de sangue no porta-malas do carro de Maicol. Um exame de DNA determinará se o sangue é de Vitória. O resultado deve sair em 30 dias.
Gustavo, ex-namorado de Vitória, também é suspeito de participação no crime. A polícia pediu sua prisão na quinta-feira (6), mas a Justiça negou, alegando falta de provas.
Gustavo afirmou que estava na casa de uma “ficante” na noite do crime, das 22h30 às 3h30. O depoimento foi corroborado pela mulher. A polícia, no entanto, alega que há “provas contundentes” de que ele estava perto da cena do crime, com base em sinais de celular captados por uma Estação Rádio Base (ERB).
O juiz considerou que os sinais não provam que Gustavo e Vitória se encontraram, já que ambos moravam no mesmo bairro.
Daniel, que teria um relacionamento com Gustavo, também é investigado. A polícia pediu sua prisão, mas a Justiça negou, alegando que a única conexão com o crime é uma foto do carro de Maicol.
Segundo o diretor do Demacro, Daniel teria registrado em vídeo o caminho do ponto de ônibus até a casa de Vitória, o que pode indicar premeditação. “A prova está materializada no celular dele”, disse Luiz Carlos do Carmo.
Uma das linhas de investigação sugere que Daniel agiu por ciúmes de Vitória, devido ao relacionamento com Gustavo.
A polícia aguarda o resultado do exame de DNA do sangue encontrado no carro de Maicol. Além disso, os investigadores continuam analisando as evidências coletadas, incluindo os depoimentos e os registros de celular.
Enquanto isso, a família de Vitória aguarda justiça. A comunidade de Cajamar, onde o crime ocorreu, está chocada com a brutalidade do caso.